segunda-feira, 20 de maio de 2013

Um verdadeiro inferno para o lançamento do livro Inferno- Dan Brown

E enfim o novo livro de Dan Brown, Inferno, foi lançado, num verdadeiro INFERNO editorial... Segue um texto preparado pelo jornal O Globo, antes do lançamento:

Livros secretos, códigos de segurança, armas de fogo, bunkers, informações ocultas. Na história a seguir, há tudo isso. E, embora se trate de Dan Brown, o autor de “O código Da Vinci”, não há ficção nenhuma aqui. Tudo começou no dia 18 de fevereiro, em um esconderijo subterrâneo vigiado por dois seguranças armados, apelidado de “o bunker”. Lá dentro, 11 indivíduos que não falam a mesma língua: ouvem-se frases em alemão, francês, português, espanhol, catalão e italiano. Dada a segurança da operação, o bunker fica no último lugar em que alguém iria procurá-lo: embaixo de um prédio frequentado diariamente por 400 jornalistas — o edifício Mondadori, sede da editora de mesmo nome, projetado por Oscar Niemeyer, às portas de Milão. Assim que entram no bunker, as 11 pessoas têm seus celulares apreendidos, bem como quaisquer outros dispositivos com que possam se comunicar com o exterior. Tudo o que têm é um crachá e alguns cigarros — para os que fumam. Lá fora, o dia. Logo vai nevar, mas o clima pouco importa quando se é obrigado a permanecer em um bunker durante dois meses, incluindo os domingos. Não interessa em quantas semanas os “reclusos” levarão a missão a cabo. Nenhum deles poderia abandonar o local definitivamente antes de 5 de abril. E, no dia de “relaxamento”, nenhum deles seria mais como antes.
Estamos falando de um mistério dentro do mistério: a gênese “europeia” de “Inferno”, o mais novo livro de Dan Brown, o quarto protagonizado pelo professor de História da Arte e Simbologia Robert Langdon, que será lançado no Brasil no dia 24 de maio, pela editora Sextante.

"Os “reclusos” são os tradutores do livro (dias depois, dois editores se somariam a eles), chegados da França, da Espanha, da Alemanha, do Brasil e da Itália. A cada manhã, uma van particular os levava até o bunker. Todos trabalhavam ali, sem descanso, diariamente, até as nove da noite, quando novamente entravam na van e eram conduzidos de volta. Cada movimento deles era anotado num registro. Consultá-lo, agora, significa ter uma ideia mais precisa do seu dia a dia: “Pausa para fumar”, “Passeio rápido”, “Refeição”, “Olhar a neve”. Sim, a neve. Fabiano Morais, um dos tradutores do Brasil, nunca a tinha visto. Quando notou, através de frestas nas janelas, que caíam alguns flocos de neve, pediu para sair, para descobrir que efeito tinha.Excessos? Não propriamente quando se observam os números: “O código Da Vinci” vendeu, em todo o mundo, 80 milhões de cópias (1,9 milhão só no Brasil). Ao todo, Dan Brown vendeu 150 milhões de livros (4,7 milhões no Brasil). Os dois filmes com Tom Hanks baseados em suas obras (“O código Da Vinci” e “Anjos e demônios”) renderam US$ 1,25 bilhões.


 Eu sinceramente acho um baita exagero, afinal, é só um livro, e não uma inovação tecnológica que vai mudar a história da humanidade... Mas o importante é que o livro foi lançado!
 Eu tenho todos os livros de Dan Brown, com exceção de Fortaleza Digital, que li em uma única tarde. Eu, particularmente,  adoro o jeito que ele escreve, o modo como coloca o suspense em cada palavra, para que sempre nos motivemos a continuar a leitura, sem conseguir tirar os olhos das páginas até que a história acabe.
 Eu fui a livraria essa semana e tive a oportunidade de comprá-lo, mas o preteri em função de três livros de auto-ajuda\mentalismo, um assunto que eu sou fascinado. Mas a chance de lê-lo não está tão distante, e aguardo ansiosamente para me deliciar com a narrativa única de Dan Brown.
 Segue a sinopse do livro:
Neste novo e fascinante thriller Dan Brown retoma a mistura magistral de história, arte, códigos e símbolos que o consagrou em O código Da Vinci, Anjos e demônios e O símbolo perdido e faz de Inferno sua aposta mais alta até o momento. No coração da Itália, Robert Langdon, o professor de Simbologia de Harvard, é arrastado para um mundo angustiante centrado em uma das obras literárias mais duradouras e misteriosas da história: O Inferno, de Dante Alighieri. Numa corrida contra o tempo, Langdon luta contra um adversário assustador e enfrenta um enigma engenhoso que o arrasta para uma clássica paisagem de arte, passagens secretas e ciência futurística. Tendo como pano de fundo o sombrio poema de Dante, Langdon mergulha numa caçada frenética para encontrar respostas e decidir em quem confiar, antes que o mundo que conhecemos seja destruído.




O Nome do Vento- Resenha

Boa tarde, caros amigos leitores. Faz um bom tempo que não escrevo resenhas e nem posto nada por aqui, simplesmente desapareci, e peço mais uma vez desculpas por isso. Como a maioria aqui já passou pela adolescência, com exceção de alguns que ainda estão, como eu, todos vocês conseguem entender que meu tempo está escasso, alternado entre estudos, trabalhos e escola.
 Mas não esqueci de vocês. Nunca irei deixar de lado o trabalho que foi feito aqui, tanto pelo longo tempo e dedicação depositado na construção e manutenção do blog, nos contatos com autores e outros blogueiros, quanto pelo reconhecimento de vocês que sempre elogiam, comentam e visitam meu humilde blog. Obrigado mais uma vez, e se ainda não cansaram de desculpas e deixaram esse post de lado, vamos ao que realmente interessa.
 Eu geralmente não sigo modas, não gosto do que a grande massa toma como sua inspiração, tento evitar tudo que faz sucesso estrondoso, aquelas coisas 'de momento' sabem? Procuro pesquisar livros desconhecidos na livraria, folhear algumas obras das quais nunca ouvi falar para quem sabe me surpreender... E, sinceramente, na maioria das vezes, eu acabo gostando da história, por isso tenho mantido esse novo hábito de não me deixar levar pelos livros de momento, como foram Crepúsculo, Dezesseis Luas, Percy Jackson, Nicholas Sparks(para as meninas) e agora... O Nome do Vento. Mas lembrem-se, não estou dizendo que nenhum desses livros é ruim, até gostei de alguns, mas isso merece uma maior atenção, uma resenha mais detalhada. O objetivo do post não é criticar nem elogiar nenhum desses e sim, falar sobre o último mencionado.
 De tanto ouvir falar que O Nome do Vento é uma obra-prima, fantasticamente bom, decidi, enfim, lê-lo. Comecei com grandes expectativas, qualquer coisa pelo contrário seria estranho de minha parte, e não me decepcionei. Na verdade, apenas gostei.
 Um livro feito para quem gosta de aventuras, drama, um pitaco de romance e de mundos fantásticos e completamente inexplorados, que ainda podem render dezenas de outras histórias paralelas. Eu não sou exatamente fã desse tipo de história, geralmente prefiro algo mais realista.
 Melhor ainda se tudo se passar no nosso país maravilhoso, né? (risos) Mas me surpreendi com o tal realismo que Patrick, o autor, conseguiu incorporar a narrativa, como se estivéssemos lendo os desabafos de um ser humano normal, sofrendo dificuldades e passando por todas as situações que qualquer um de nós, mortais, também poderia passar. Gostei muito do estilo de escrita de Patrick, e essa com certeza é uma das grandes qualidades do livro.
 Outro ponto forte, fortíssimo, aliás, é a construção dos personagens. Beira ao impossível a possibilidade de algum leitor não se identificar ou se emocionar com Khovte, tamanho foi o cuidado do autor na preparação de sua personalidade, degrau por degrau, finalizando o personagem com perfeição. Humilde, vingativo, determinado, bom, cruel(Quem leu o livro sabe qual a diferença e porque os coloquei ao mesmo tempo haha...) Como podem ver, não são poucos os adjetivos que podemos dar ao protagonista.
Deixando de lado os pontos fortes do livro, chegou a hora dos sempre presentes lados negativos.
 Achei que a participação dos amigos de Kvothe, como em qualquer best-seller ou série de fantasia, poderia ser bem maior, e com certeza isso fez falta. Ninguém sobrevive sozinho, sem ajuda. Acho que a história ficaria bem mais empolgante se os personagens em volta de Kvothe pudessem participar um pouco mais de sua vida. Outra coisa que achei meio sem graça foi o romance entre Kvothe e Denna... O autor enrolou, enrolou e não conseguiu finalizar essa parte. Talvez isso se deva a real dificuldade dos adolescentes da mesma idade que o protagonista em tomar atitude em relação a garotas, mas não acho que seja isso. Espero sinceramente que o autor evolua nesse ponto no Temor do Sábio, pois deixou os fãs com um gostinho de quero mais em relação a história particular dos dois.
 Quanto ao resto, foi mediano. Se você espera ação do início ao fim, nem comece a ler. O Nome do Vento não tem muitas cenas de luta, pelo contrário, eu até senti falta disso ao passar da leitura. São seiscentas páginas retratando, basicamente, como Kvothe adquire seu conhecimento na Universidade, e por isso dá pra deduzir facilmente porque não há muita luta. Mesmo assim, foi uma experiência cativante, e espetacular ou não, pretendo ler a continuação. Mas não é um livro para se colocar na lista de prioridades, com nível máximo de emergência para leitura.
 Recomendo para amantes de fantasia, com certeza vão adorar.
Por Leonardo Vieira.
Nota 8.
Terminado dia 20\05\1998