domingo, 6 de junho de 2010

Centúrias -> Bruna Longobucco



Nem assumindo minha verdadeira natureza eu conseguia libertá-lo. E as outras bruxas não podiam se mover. Parecia que tudo estava perdido. Segurei a chave, tentando resgatar meus poderes, lutando contra o bloqueio negativo que me enredava e ameaçava a vida de Igor. Se houve um tempo em que não acreditei no amor, agora não acreditava na possibilidade de existir sem tê-lo ao meu lado. Havia muito em jogo. A ordem centuriana; a vida das criaturas claras; meu sol. Por isso, eu precisava reagir. Já havíamos passado por tantas coisas e não seria justo que após tantos desencontros fôssemos separados novamente. Repassei os ensinamentos da feiticeira-anciã. A resposta, ela dizia, está dentro de nós. É preciso acreditar na magia. Foi então que percebi: eu não lutava apenas contra os meus inimigos. Lutava contra o peso da realidade e de minhas próprias limitações

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