segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Megalópolis



Júlio Emílio Braz está acostumado a chamar a atenção para a importância da literatura com temas do cotidiano. Em seus livros ele fala de miséria nas ruas, de preconceito racial, sexualidade, gravidez na adolescência, Aids etc etc etc. Mas também faz questão de afirmar que gosta mesmo é de contar histórias e
"não de passar lições de moral". Fica encantado ao saber que suas histórias podem interferir de alguma forma na vida das pessoas. Júlio Emílio Braz, autor de Megalópolis, acredita no poder transformador da leitura. "Eu mesmo sou um exemplo disso. Foram os livros que li na infância e na adolescência que construíram o escritor que sou hoje. Para mim, escrever é, antes e acima de tudo, um prazer."
Na Megalópolis de Júlio Emílio – onde os elementos de suspense misturam-se aos de humor e ficção científica – torres de vidro e aço sobem e descem com a velocidade das coisas efêmeras. É um inferno de gente apressada. De multidões cada vez maiores de robôs para tudo e qualquer coisa. De gente barulhenta que quase sempre está se matando em diversões estúpidas ou em verdadeiras guerras urbanas.
Lino Sigma é um detetive do submundo, que prefere a realidade à fantasia e à hipocrisia dos condomínios endinheirados do lado nobre da Megalópolis. Ele é contratado por uma rica senhora para resgatar sua filha, seqüestrada por um grupo radical da casta mais baixa.
Em sua missão, Lino, que há três anos deixou uma promissora carreira como supervisor de robôs no Departamento de Correios da Cidade para se tornar detetive particular, conta apenas com a ajuda de Astréia, uma prostituta de metal.
Mas entrar no Hotel do Inferno – os tipos mais violentos da região pensam duas vezes antes de pôr os pés lá – era, no mínimo, assustador até para nosso herói de ocasião.

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