quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
O HOBBIT
ATENÇÃO,AS INFORMAÇÕES A SEGUIR CONTÉM SPOISLERS DO LIVRO. PARA QUEM NÃO GOSTA DE SABER O QUE IRÁ ACONTECER,NÃO RECOMENDO QUE LEIA A PARTIR DO CONDADO.
Em 1955, numa carta a W. H. Auden, Tolkien recorda-se que no final da década de 20 quando era professor do Anglo-Saxão na faculdade de Pembroke, Oxford, ele começou o Hobbit quando trabalhava como corretor de prova para o certificado escolar. Ele encontrou um papel em branco e sem que ele mesmo soubesse por que ele escreveu as palavras: Em um buraco no chão vivia um hobbit, que anos depois ele disse esse ser o fato mais maravilhoso que poderia ter ocorrido na vida de um corretor de prova. Mas ele não avançou nada durante um bom tempo, embora nos anos seguintes redigisse o mapa de Thror, esboçando a geografia da história. Foi publicado quando Tolkien emprestou o manuscrito incompleto para a Reverenda Madre de Cherwell Edge na época, quando esta estava doente, e ele foi visto por Susan Dagnall, uma bacharel de Oxford ,que trabalhava para Allen & Unwin (comprada em 1990 pela Editora Harper Collins) e analisado depois por Rayner Unwin, o filho de Stanley Unwin, fundador da Allen & Unwin, na época com 10 anos de idade, que ficou maravilhado pela história. Dagnall ficou tão encantada com o material que encorajou Tolkien para que ele terminasse o livro. Em 3 de Outubro de 1936 Tolkien enviou o texto completo e datilografada para Allen & Unwin e em 1937 foi publicada a primeira edição de O Hobbit.
Tolkien introduziu ou mencionou caráteres e lugares que são importantes em seu universo, como Elrond e Gondolin, junto com elementos da legendas germânicas. Mas a decisão que os eventos ocorridos no Hobbit poderiam pertencer ao mesmo universo que O Silmarillion foi tomada somente após a publicação quando os editores pediram um seqüência para o Hobbit e Tolkien começou a trabalhar na seqüência, mas Tolkien perde o controle da história e se desenvolve até se tornar O senhor dos anéis.
História:
O Hobbit conta a história de um hobbit chamado Bilbo Bolseiro (Bilbo Baggins no original), que nunca pensara em sair de sua toca grande e confortável, até que foi apanhado de surpresa por um mago chamado Gandalf e 13 anões (Dwalin, Balin, Kili, Fili, Dori, Nori, Ori, Oin, Gloin, Bifur, Bofur, Bombur e Thorin Escudo-de-Carvalho). Estes queriam recuperar os seus tesouros que tinham sido roubados por um dragão chamado Smaug. Assim, eles saem em busca da Montanha Solitária com o objetivo de recuperar o que lhes pertence, vivendo muitas aventuras durante todo caminho, que envolvem aranhas gigantes, elfos, trolls e outros seres.
No Condado
O Hobbit relata a história de um hobbit pacato, Bilbo Bolseiro, que é "convidado" por um mago, Gandalf, a entrar numa aventura como ladrão, com mais 13 anões. Esta aventura tem como objetivo recuperar o tesouro dos anões, há muito tempo roubado por um dragão chamado Smaug. Os tesouros haviam sido saqueados por Smaug no tempo de Thror, o avô de Thorin.
A aventura
Os 15 têm de atravessar as Montanhas Sombrias, onde vão ser perseguidos por orcs. No meio da confusão, Bilbo vai encontrar um anel que confere ao utilizador invisibilidade e que vai ter muito importância no desenrolar da história. Depois das Montanhas e já na Floresta das Trevas, o grupo persegue grupos de elfos em busca de comida, acabando os anões por serem presos. Bilbo, por sua vez, escapa devido ao anel e vai ajudar os companheiros a escaparem também, com a ajuda do mesmo. Depois de uma breve passagem na Cidade do Lago (Esgaroth), onde restabelecem forças, o grupo avança finalmente para a Montanha Solitária, onde o dragão dorme. Quando lá chegam, os anões decidem que Bilbo deve fazer algum trabalho de pesquisa, pois é esse o seu trabalho. Assim, este vai ao encontro do dragão, nas profundezas da montanha. Lá, Bilbo descobre que a carapaça do dragão tem uma falha e comunica isso aos anões, sendo também ouvido por um dos tordos que falava e compreendia a língua dos homens. Este tordo vai depois dizer isto a Bard, um dos capitães da Cidade do Lago, que vai acabar por matar Smaug numa das suas investidas à cidade. Com o dragão morto, não havia nada que impedisse qualquer homem ou elfo de recolher os famosos tesouros dos anões. Assim, logo se reuniu um exército elfo e humano para resgatar o tesouro perdido, ignorando que os anões estão ainda vivos. Chegando à montanha o exército elfo e humano se depara com uma parede de pedras em frente a entrada principal da Montanha Solitária, onde descobrem que os anões ainda estão vivos. Começa assim uma negociação intensa sobre a parte que os humanos tem direito no tesouro dos anões por terem os ajudado na época da viagem e por ter levado, não por querer, Smaug a destruir a Cidade do Lago (Esgaroth). Bilbo ganha a aversão de Thorin entregando a Pedra Arken a Bard afim de ajudar na dissolução dos problemas. É também através dos corvos que os anões vão sabendo o que se passa e, por isso, decidem chamar os seus familiares mais próximos para os acudir. Dias depois, ficam a saber por Gandalf que um exército de orcs e wargs se dirige para o local, onde se vai travar a Batalha dos Cinco Exércitos, batalha essa ganha pelos humanos, elfos e anões.
Regresso
No final desta batalha, Bilbo regressa a casa com uma pequena parte do tesouro, uma sacola de prata e outra de ouro, e um anel que vai mudar a vida de Bilbo. No final do livro vemos que aquela criatura que não gostava de aventuras, o hobbit Bilbo Bolseiro, demonstrou grande coragem e foi muito bem recompensado. Voltou para casa com boas histórias para divertir as crianças do Condado, uma parte do tesouro, e o Um anel, mais tarde envolvido na trilogia O Senhor dos Anéis.
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